quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Seu som ressoa e se espalha em toda terra!

Levemos a graça de Deus para o nosso irmão!

Há irmãos que levam o outro para onde querem, mas precisamos ser aqueles que levam a graça de Deus para o irmão. "Quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André" (Mateus 4,18).
Hoje, celebramos o apóstolo Santo André. André poderia até ter ficado escondido, porque pouco se fala ou se faz referência a ele. Sabemos que era um apóstolo querido e amado pelo Senhor, e talvez lembremos dele porque é irmão de Simão Pedro.
Alguns podem pensar: "Ele é mais importante? É irmão de tal. É filho de fulano (…)"; essas são as referências genéricas que nós fazemos. Mas quem é André? É o irmão de Simão Pedro.
Veja, André foi um apóstolo fundamental e essencial. Cada apóstolo têm a sua importância, assim como cada um de nós temos a nossa importância. O Pedro que nós conhecemos, o chefe da Igreja, o primeiro papa, o discípulo primeiro de Jesus. Todas as coisas que Jesus iria realizar, Ele fazia referência a Pedro.
É Pedro, Tiago e João que estavam mais próximos de Jesus, é Pedro quem vai chefiar a Igreja de Jesus, a Igreja Primitiva, mas foi o irmão dele que o levou a seguir Jesus. Na narração do Evangelho encontramos isso de forma tão explícita: "Encontramos o Messias". É André quem vai levar o seu irmão para ser seguidor de Jesus.
André é o irmão companheiro, é o irmão que leva a graça de Deus para o outro. Há irmãos que nos levam para tantos cantos da vida; que levam o outro para beber, para jogar; há irmãos que levam o outro para onde quiserem, entretanto, precisamos ser aqueles que, levam a graça de Deus para o irmão.
É preciso ser o irmão, mas não o irmão como Caim, que matou seu irmão Abel. Não podemos ser indiferentes ao irmão, aqui me refiro até ao irmão de sangue, filho do mesmo pai e da mesma mãe.
André era irmão de Simão Pedro e levou o seu irmão para que conhecesse Jesus. Você já levou a graça de Jesus para os seus irmãos? Não faça isso querendo forçar ou obrigar. Faça isso com a ternura de André, porque ele não tinha aquele ímpeto, aquele sentimento forte como tinha Pedro, mas tinha a docilidade.
Ele era aquele apóstolo, aquele homem, com o temperamento manso era reflexivo. Pedro já era mais agitado. O fato de ser mais sereno ajudou o outro a encontrar o Senhor. Ainda que, o nosso temperamento não seja como o de André, mesmo assim, que encontremos na serenidade, na calma, na sabedoria, o caminho para encaminhar os nossos para seguir Jesus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

#minisermao (30/11/17)

Jesus escolheu irmãos para serem seus discípulos mais próximos para mostrar que o mundo pode ser uma grande fraternidade. Então o Mestre perambulava pelos arredores de Cafarnaum e ali, nas margens do mar da Galileia, Ele viu dois irmãos pescadores e disse: "Vem e segue-me!" Eram Pedro e André e eles deixaram tudo e O seguiram. Mais adiante Ele viu outros dois irmãos, que faziam parte da mesma empresa de pesca, João e Tiago deixaram tudo e seguiram Jesus. Começava assim uma grande fraternidade que seria ampliada para os doze apóstolos e mais, para os setenta e dois discípulos e para os trezentos, quatrocentos milhões e bilhões de cristãos, que alimentam no mundo o sonho de uma grande fraternidade. (Mt 4,18-22)
Pe. Joãozinho, Scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quinta-feira da 34ª semana do Tempo Comum - A Igreja recorda hoje a memória de Santo André, apóstolo

Evangelho (Mt 4,18-22)

Imediatamente deixaram as redes e o seguiram.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 4,18-22.

Naquele tempo, quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: "Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens". Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Mt 4, 18-22
No nosso dia a dia devemos estar sempre atentos à presença de Jesus que se aproxima de nós e nos chama para o serviço do Reino. Esta aproximação acontece principalmente a partir dos apelos que chegam até nós nos sofrimentos, nas dores, nas necessidades não satisfeitas, na fome, na miséria, na culpa, na falta de fé, no desconhecimento de Deus, na falta de sentido de vida, na violência, enfim, em tudo o que exige de nós uma resposta de amor, que é o fundamento de todo apostolado, de todo seguimento de Jesus. Deixando tudo o que estamos fazendo, devemos ser a resposta viva de Deus para todos esses apelos.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

É permanecendo firmes que participaremos da vida!

Permanecer firme quer dizer não desanimar, não se deixar abater, não se deixar levar pelo desânimo. "Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!" (Lucas 21,17-18).
Ontem escutamos no Evangelho as coisas catastróficas que cobrirão toda a realidade da existência humana, do mundo em que estamos. Hoje, Jesus está advertindo Seus seguidores pelas coisas que podem ou poderão acontecer com aqueles que O seguem. A perseguição, as incompreensões, prisões e tantas outras coisas que podem acontecer com os discípulos de Jesus.
Aconteceu com os apóstolos, Pedro e Paulo, eles foram presos. E todos os apóstolos, com exceção o apóstolo João, foram martirizados. Toda a Igreja Primitiva sofreu a dura perseguição. Hoje, encontramos  em tantos lugares, igrejas perseguidas; encontramos um Evangelho perseguido, um Evangelho não amado, não aceito. Diante de todas essas coisas, qual é a postura do discípulo de Jesus? É preciso ter confiança, fé, firmeza, não tirar de Jesus o olhar.
"Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça". Os homens podem até querer nos matar, mas não tiram a graça de Deus que está em nós.
Qual é a nossa postura? É permanecendo firmes que participaremos da vida. O que é permanecer firme? É ser perseverantes, de pé, uma postura de alguém que só tem Deus como sua esperança e confiança.
Permanecer firme quer dizer – não desanimar; não se deixar abater, não se deixar levar pelo desânimo ou pelas coisas que causam desalentos na vida e no coração. Permanecer firme é permanecer na confiança e no amor do Senhor. Permanecer firme é permanecer na confiança e no amor do Senhor e não deixar que nenhuma tribulação dessa vida fale mais alto ao nosso coração e à nossa vida, do que o amor que Deus tem por nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

#minisermao (29/11/17)

Temos no porão da consciência uma presença divina que sussurra bons conselhos. Ative os ouvidos da intuição. Escute a voz do coração. O Espírito Santo é este hóspede da alma, que passeia nos nossos espaços mais íntimos, naqueles quartos do nosso castelo interior, Ele entra inclusive naquele quarto que preferimos manter fechado, o quartinho da bagunça, Ele organiza o caos e depois de tudo organizado, de dentro de nós, ao invés de sair ressentimento, sai sentimento bom de cura, de paz, de harmonia e de equilíbrio vital. (Lc 21,12-19)
Pe. Joãozinho, Scj.

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quarta-feira da 34ª semana do Tempo Comum

A Igreja recorda hoje a memória do Beato Redento da Cruz, religioso, mártir, +1638, Beato Dionísio da Natividade, religioso, mártir, +1638, São Saturnino, mártir, séc. IV, Beato Redento da Cruz, religioso, mártir, +1638, São Demétrio, bispo, mártir, séc. III, todos os Santos da ordem franciscana.

Evangelho (Lc 21,12-19)

Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis.um só fio de cabelo da vossa cabeça.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,12-19

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Lc 21, 12-19
Ganhar a vida eterna significa ser capaz de lutar no dia a dia pelos valores que a caracterizam. Mas os valores que caracterizam a vida eterna são completamente diferentes dos valores que caracterizam a nossa sociedade de hoje, sendo que a consequência dessa diferença é o conflito, que é seguido da perseguição, do ódio e, muitas vezes, da morte. Mas quem de fato acredita na vida eterna e a deseja ardentemente para si assume o projeto de Deus e os valores do Reino dos céus e luta constantemente por eles, não temendo a perseguição e desafiando até mesmo a morte, porque sabe que nada o separará da vida e vida em abundância.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!

Tudo na vida passa!

Da vida nada levamos, nada fica, não adianta nos encantarmos com as belezas disso ou daquilo e colocarmos ali o nosso apego, porque tudo vai passar. "Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído" (Lucas 21,6).
Lendo um Evangelho como esse, ficamos até assustados imaginando as catástrofes, calamidades e coisas duras que acontecerão. Pode ser que nós queiramos nos esconder das preocupações, do medo e do pavor. Não é nada disso.
A primeira coisa: o Evangelho está nos dizendo que, tudo passa e que nada fica; não precisamos esperar o fim do mundo ou Jesus voltar. Fico olhando para uma pessoa quando está agonizando em cima de uma cama. Diante dos olhos dessa pessoa tudo se destrói de uma vez só, tudo o que ela viu e se aconteceram muitas coisas, tudo é destruído; tudo passa, tudo aquilo que ela colocou no coração dela cai por terra.
Da vida nada levamos, nada fica, não adianta nos encantarmos com as belezas disso ou daquilo e colocarmos ali o nosso apego, porque tudo vai passar.
A camisa que estou usando agora, a roupa que eu uso, o carro que estou dirigindo, daqui a pouco não terei mais; tudo parece encantador, mas não ficará ”pedra sobre pedra”. Entretanto, não tem fim do mundo, destruição, tsunami, nem terremoto que vai destruir a nossa alma, a nossa relação com Deus, a generosidade, os valores que semeamos; nada disso poderá passar, se realmente investimos a nossa vida nos verdadeiros valores.
Muitos podem perguntar: "Eu vou fazer pouco caso?" Não! Cuidaremos da nossa vida, vamos trabalhar, contemplar a beleza dessa vida, mas com a consciência de que tudo passa, só não passa quem faz a vontade do Senhor.
A segunda coisa é não se deixar enganar e nem iludir. É muito fácil nos enganarmos dizendo: "Jesus está aqui. Jesus está ali, Jesus está voltando". Não nos deixemos levar por mentalidades alarmistas. Há aqueles que tocam trombetas, porque a mentalidade alarmista é só para criar pessoas medrosas, pessoas que se convertem por causa do medo. Precisamos superar essa mentalidade, pois nós nos convertemos por amor a Deus.
Se Jesus voltar hoje, ou daqui há mil anos, estaremos prontos para sermos d'Ele. Precisamos, na verdade, converter-nos a cada dia, sermos mais despojados. E o mundo todo pode ruir, mas quem está em Deus permanece de pé, porque é Ele quem cuida de nós.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

#minisermao (28/11/17)

A finalidade deste mundo é a paz fraterna entre os povos; a violência da guerra é o fim do mundo! Jesus nos advertiu que não devemos seguir os profetas do mau agouro, aqueles que sempre tem uma tragédia nos lábios, que anunciam dificuldades para vender facilidades, que dizem que a coisa está para acabar, que o mundo está na pior, que a crise veio para ficar e que por isso Jesus está voltando... os alarmistas de plantão, aqueles que procuram anunciar a solução por meio de um problema. O anúncio de Jesus não fixa os olhos na guerra, olha para a paz; não fixa os olhos no inferno, olha para o céu, para a esperança. O nosso mundo tem jeito. (Lc 21,5-11)
Pe. Joãozinho, Scj.

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Terça-feira da 34ª semana do Tempo Comum

A Igreja recorda hoje a memória de Santa Catarina Labouré, religiosa, +1876, São Tiago da Marca, religioso, +1476, Beata Maria Helena Stollenwerk, religiosa, co-fundadora, +1900, São Sóstenes, discípulo de S. Paulo, séc. I

Evangelho (Lc 21,5-11)

Não ficará pedra sobre pedra.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,5-11

Naquele tempo, algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: "Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído". Mas eles perguntaram: "Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?" Jesus respondeu: "Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu!' E ainda: 'O tempo está próximo'. Não sigais essa gente! Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim". E Jesus continuou: "Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Lc 21, 5-11 
Não podemos por na realidade material o sentido final da nossa vida e a causa da nossa felicidade, pois o mundo material é transitório e só encontra o seu verdadeiro sentido enquanto é relacionado com o definitivo, ou seja, o mundo espiritual, e contribui para que a pessoa encontre nos valores que não são transitórios a causa da sua vida e da sua felicidade. Assim, devemos ser capazes de submeter os valores transitórios aos valores definitivos, pois somente eles podem nos garantir a nossa plena realização.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A vós louvor, honra e glória eternamente!

Damos para Deus aquilo que nós somos!

Quando damos o melhor de nós, isso expressa a nossa generosidade. "Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver" (Lucas 21,4).
A exaltação que Jesus faz a essa viúva é pelo desprendimento. Aquela que não tinha nada, deu até o seu "nada" para Deus, enquanto que, aquele que tinha tudo – dá para Deus, para o outro, para a vida o que lhe sobra.
É assim a pessoa avarenta, egoísta, que pensa somente em si: ela calcula tudo o que tem, e se sobra alguma coisa, ela dá aquela "sobrinha".
O que damos para o outro, e para Deus não pode ser somente o que não nos faltará, devemos dar o melhor de nós, dar o que é importante para nós. Pois, caso contrário, estamos considerando o outro ou Deus como sobras, como "algo" que não seja necessário.
Deus não tem necessidade das nossas migalhas. Não estou me referindo, ao sentido monetário, financeiro ou econômico, porque isso é apenas uma realidade de tudo aquilo que é a nossa vida.
Damos para Deus aquilo que nós somos, damos para Ele a nossa: vida,a família, a nossa existência. Dar-se inteiros para Deus é sem reservas; tudo o que temos pertence ao Senhor.
É verdade que, somos administradores dos bens que temos, e sabemos administrar aquilo que precisamos dar à igreja; para as necessidades especiais; para os pobres e os sofridos; para o nosso irmão, contudo, não podemos dar ao outro as migalhas.
Quando damos ao outro as migalhas, isso revela a pessoa miserável e avarenta que somos, mas quando damos o melhor de nós, isso expressa a nossa generosidade. Algumas pessoas que estão desempregadas, não podem contribuir com "isso ou aquilo", mas que beleza, dão a vida! Contribuem com o que podem, com seu esforço, com seu trabalho, enfim, com a sua humanidade. Doa-se inteiramente.
Não se mede a vida de ninguém ou a generosidade, por valores monetários.
Não podemos cair na utopia do sentido mercantilista da vida e da fé, daqueles que pregam a prosperidade, que medem a generosidade ou a fé de alguém por aquilo que doam ou que deixam de doar.
Não! "Que a mão direita não saiba o que fez a mão esquerda". Se você quer ser generoso com alguém, com a igreja ou dízimo: o que você faz ninguém precisa saber, nem mesmo o padre, o pastor precisam saber o que você deu. Mas Deus sim, porque é para Ele que damos, é para Ele que ofertemos a nossa vida e fazemos isso com todo amor do nosso coração.
Essa história de "considerar mais", "valorizar mais quem deu mais", quem vai e dá cheques importantes à igreja ou para qualquer obra social, não é evangélico. É evangélico reconhecer a oferta de cada viúva que vai à Casa do Senhor. Aqui, "viúva", é no sentido figurado da palavra, é de cada pessoa que tem a alma dessa viúva, que dá o melhor de si, sem reservas e para Deus.
Deus abençoe você! 
Padre Roger Araújo

#minisermao (27/11/17)

Nunca avalie as coisas apressadamente pela quantidade; a qualidade tem um valor infinitamente maior. Jesus sabia disso, Ele observava aquele povo julgando aquela viúva que depositava apenas uma moeda no cofre do templo e diziam: "Olha, ela ofereceu apenas uma moeda! É muito pouco!" E muitos iam lá e ofereciam bem mais, mas era a oferta das suas sobras, e Jesus disse: "Deus vê o coração. Aquela senhora idosa deu tudo que tinha e deu com amor no coração, outros deram apenas uma esmola do que lhes sobrava." A oferta da viúva teve mais valor diante dos olhos de Deus (Lc 21,1-4)
Pe. Joãozinho, Scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Segunda-feira da 34ª semana do Tempo Comum - Festa da Igreja: Nossa Senhora das Graças

A Igreja também recorda hoje a memória de São Virgílio, Bispo, +784 e São Francisco Antônio Fasani, presbítero, +1742

Evangelho (Lc 21,1-4)

Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 21,1-4.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. Diante disto, ele disse: "Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Lc 21, 1-4
Muitas vezes somos injustos com as pessoas porque fazemos do elemento quantitativo a principal fonte dos nossos juízos e das nossas decisões em relação a elas. Assumindo os critérios do mundo, o número cada vez mais torna-se o principal critério para a nossa avaliação. Jesus nos mostra que diante de Deus, devemos pensar de forma diferente. Não é o quanto foi dado que manifesta a generosidade da pessoa, mas o como, o porquê e o significado da quantia que são realmente importantes, pois nos revela o relacionamento da pessoa com Deus e o seu envolvimento com ele.

domingo, 26 de novembro de 2017

O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma!

O reinado de Jesus acontece no meio dos pobres!

Jesus está nos mostrando que o Seu reinado começa com os pobres, com os famintos e com os necessitados. "Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa" (Mateus 25,35).
A alegria deste domingo é celebrarmos Jesus Cristo, Rei e Senhor de todo o universo. Quando pensamos no reinado de Cristo, não pensamos num rei na forma humana, um rei que está com uma coroa e fica ali sentado no seu trono. Isso é uma alegoria, uma imagem muito terrena que não é capaz de explicar o significado sublime do reinado de Cristo.
Onde Cristo reina? Ele reina nas almas, nos corações; reina sobre os homens e as mulheres, que se submetem ao Seu Senhorio. Jesus é Rei daqueles que O proclamam como seu Senhor, não se rendem a nenhuma divindade dessa terra: a nenhum homem ou mulher e, também, não se rendem a qualquer coisa desse mundo. O nosso Senhor, o nosso Rei é somente Jesus!
Neste domingo, meditamos o Evangelho de São Mateus, vimos Jesus chegar com o Seu Reino definitivo, o reinado eterno; daqueles que para sempre, viverão com Ele no Céu.
O Rei vai separar à esquerda os que não são d'Ele e à direita os que são: "Vinde, benditos de meu Pai". E por que são benditos do Pai e reinarão com Ele para sempre? Porque cuidaram d'Ele, O acolheram e O colocaram como o primeiro em suas vidas.
Onde está Jesus? Alguns pensam que Ele está somente no Sacrário, na Cruz, nas orações. Ele está nesses "lugares", é o lugar da presença d’Ele,entretanto, hoje, Ele está mostrando que o Seu reinado começa com: os pobres, os famintos, os necessitados, os desabrigados, os presos, (…) com as pessoas que não valem nada.
"Eu tive fome e tu me deste de comer", todos os famintos, todas as pessoas que não têm o que comer, é Jesus clamando por um pão, clamando pelo direito de se alimentar.
Todas as pessoas sedentas, que não têm nem uma roupa para vestir; o irmão que não tem casa para morar, o doente que está sofrendo, o outro que foi preso, aquele que está condenado, e assim por diante,  neles são os lugares do nosso encontro com Jesus.
É preciso desfazer-se dessa imagem de um rei com coroa na cabeça, para "visualizarmos" a imagem de um Rei que, antes de tudo, se faz pobre. Ele nasceu pobre, viveu como pobre e morreu totalmente sem nada. E se quisermos encontrá-Lo, nessa vida e na eternidade, O encontremos entre tantos sofredores, aflitos, famintos, tantos pobres e miseráveis que clamam para serem socorridos.
O reinado de Jesus acontece no meio dos pobres, o Seu reinado está entre aqueles que estão sofrendo, porque eles são para nós a imagem de Jesus Senhor.
Padre Roger Araújo

#minisermao (26/11/17)

A opção preferencial pelos pobres é uma opção por Jesus no pobre, onde encontramos sacramental da presença de Deus. Não é possível rasgar esta página da Bíblia, foi o próprio Jesus quem disse: "Lembra quando você encontrou aquela pessoa com mil carências, sofrimentos, exclusões, opressões, pobreza e você acolheu, você revestiu, você socorreu, não foi aquela pessoa que você socorreu, era Eu que estava lá; socorrer os pobres é encontrar a Deus, é comungar Jesus no irmão. A pobreza nos revela a face desfigurada de Deus que nos transfigura. (Mt 25,31-46)
Pe. Joãozinho, Scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho do 34º Domingo do Tempo Comum - Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Evangelho (Mt 25,31-46)

Assentar-se-á em seu trono glorioso e separará uns dos outros.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,31-46.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso.
Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar'.
Então os justos lhe perguntarão: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?'.
Então o Rei lhes responderá: 'Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!'
Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não me fostes visitar'.
E responderão também eles: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?'.
Então o Rei lhes responderá: 'Em verdade eu vos digo: todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!'. Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

sábado, 25 de novembro de 2017

Cantarei de alegria, ó Senhor, pois me livrastes!

Busquemos as coisas do Céu!

A vida eterna é participarmos da salvação eterna, para vivermos para sempre com Deus no Céu. "Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento, e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram" (Lucas 20,34-36).
Toda a questão, do Evangelho de hoje, é porque os saduceus não creem na ressurreição, eles negam a ressurreição, e por isso criam essa situação que parece, de início, complexa porque uma mulher se casa com sete irmãos, um atrás do outro e não tem filhos com nenhum deles. A pergunta feita é: "Na vida futura ela será mulher de quem?".
Olhamos à vida, na dimensão humana em que ela se encontra, e achamos que tudo que vivemos na humanidade será a nossa eternidade. A questão de se casar, de gerar filhos é uma condição da vida presente, é um elemento da vida humana aqui na terra.
A "vida futura" não tem os mesmos pressupostos da vida terrena. Há muitos questionamentos em relação a eternidade, um desses é se nos conheceremos ou reconheceremos uns aos outros, entretanto, quem vai para a eternidade somos nós e não a outra pessoa, e a pessoa que vai para a eternidade, irá a partir daquilo que ela viveu aqui na terra.
A eternidade começa agora, está no meio de nós. Já participamos da vida futura quando levamos a nossa vida em Deus, ou deixamos de participar dela, quando não a levamos em Deus.
Quando digo "vida futura", refiro-me a vida eterna, a bem-aventurança eterna. A vida eterna é participarmos da salvação eterna, é para vivermos para sempre com Deus no Céu, como Ele nos convida a viver.
Não podemos transferir os pressupostos da vida humana e terrena, para a vida celestial. Por isso a explicação de Jesus é essencial para compreendermos isso: os homens e as mulheres se dão em casamento aqui na terra. O casamento não é uma coisa eterna, é até que a morte os separe. Não é assim que nós escutamos na bênção matrimonial? Pois, o casamento único, definitivo, pleno e eterno é com Deus, com a eternidade, é com Jesus, o Noivo de toda a "Igreja", que é cada um de nós.
Mas, se não levamos uma vida interior, uma vida mística, de relação com Deus, não conseguiremos ter comunhão com a eternidade. E vamos olhar à vida, a partir dos pressupostos terrenos, humanos e mundanos, e assim, a reduzimos a uma condição terrena.
Quem vive dos prazeres da vida, não consegue imaginá-la sem eles, isso porque só conhece os prazeres terrenos, não sabe qual é o prazer da eternidade. Quem não procura ter relação com Deus, não sente sabor pelas coisas d'Ele, não cria gosto pelo Céu e nem pelas coisas do Céu.
Muitas vezes, nos deixamos enganar, por uma mentalidade humana e mundana, que prega a reencarnação: o voltar para essa terra e viver, novamente, os prazeres; assim, não voltamos para o "prazer" celeste e eterno.
Se Deus nos deu a graça de saborearmos as coisas aqui da terra e nos maravilhamos, não sabemos qual é o sabor que nos aguarda as coisas do Céu, o que Deus tem reservado em "chaves de ouro" para nós.
Busquemos as coisas do Céu, porque é lá que Deus nos espera.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

#minisermao (25/11/17)

Temos a mania de achar que o céu é o prolongamento perfeito da terra; mas o presente é apenas um pálido reflexo da eternidade. Nós fomos criados por Deus, não somos nós que criamos Deus a nossa imagem e semelhança. Precisamos ter esta humildade de saber que nós somos a emanação do eterno e que nem tudo nasceu da nossa mente humana, nós somos criaturas e precisamos ser divinizados pelo toque da graça de Deus. Não somos nós que enriquecemos Deus com a nossa humanidade, isso pode parecer uma vã filosofia, mas reconhecer que Deus é Deus é a salvação da humanidade. Pode ser perigoso brincar de Deus. (Lc 20,27-40)
Pe. Joãozinho, Scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho do Sábado da 33ª Semana do Tempo Comum

A Igreja recorda hoje a memória de Santa Catarina de Alexandria, virgem, mártir, +305
 
Evangelho (Lc 20,27-40)

Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 20,27-40

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, e lhe perguntaram: "Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. Também o segundo e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela".
Jesus respondeu aos saduceus: "Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram.
Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor 'o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'. Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele". Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: "Mestre, tu falaste muito bem". E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Lc 20, 27-40 
Como todos nós vivemos num mundo marcado pelo materialismo, cada vez mais somos tentados a fazer da matéria a causa da nossa felicidade e nos fecharmos nessa realidade para analisar todas as coisas e, com isso, não somos capazes de ver outros caminhos para a felicidade ou até mesmo outras condições de vida que Deus pode nos conceder para o nosso bem, como é o caso da vida eterna. O erro que os saduceus cometeram e que aparece no evangelho de hoje é esse: se tornaram tão materialistas que ficaram incapazes de abrir o próprio coração para a proposta da vida plena que nos é feita pelo próprio Deus.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Senhor, queremos celebrar o vosso nome glorioso!

Jesus retira a agitação do nosso coração!

Permitamos que Jesus purifique "o templo" que nós somos, tire o verdadeiro rebuliço, a agitação que há dentro de nós. "Naquele tempo, Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. E disse: Está escrito: 'Minha casa será casa de oração'" (Lucas 19,45-46).
O templo é um lugar sagrado, e o sagrado é o lugar da presença de Deus. É o local do nosso encontro com o Divino e do nosso encontro com o Senhor. Vamos ao templo para nos encontrar com Deus, e para que o nosso ser volte-se para Ele. 
Não podemos deixar de nos encontrar com Deus, e nem deixarmos de sermos revigorados e transformados por Ele, porque a nossa casa é casa de oração, é o lugar do encontro com Deus.
Quando Jesus expulsa os vendedores do templo, está expulsando, na verdade, aquilo que impede o templo de ser o lugar de oração. O Jesus que expulsa os vendedores do templo, é aqu'Ele que expulsa de nós, aquilo que deixa o templo (nós) agitados. Percebemos quando vamos para uma feira ou a um comércio, que eles são lugares de agitação: as negociações, as vendas; alguns gritando para lá e para cá; outro oferecendo a sua oferta imperdível.
Dentro do nosso interior há uma verdadeira agitação, um verdadeiro ”comércio”. Há rebuliços dentro de nós, na nossa afetividade; há preocupações: materiais, econômicas, financeiras que causam verdadeiros tumultos dentro de nós.
Permitamos que Jesus, purifique esse templo que somos nós, tire esse verdadeiro rebuliço, essa agitação que há dentro de nós, Retire o que chamamos de preocupações demasiadas, exageradas com as coisas da vida.
Precisamos expulsar, com a autoridade de Jesus, as confusões mentais, espirituais, as agitações que criamos dentro de nós, a vontade que temos de responder, de resolver as coisas de uma vez só, criando uma confusão em nós.
O templo é o lugar da serenidade, da paz interior, é o local onde o nosso ser se envolve em Deus, não é só o "templo igreja". A todo tempo a igreja é o lugar da presença de Deus. Precisamos permitir que, Jesus expulse de nós, o que não nos permite sermos homens e mulheres de oração. Não conseguimos orar de verdade, estamos sempre muito agitados, preocupados, com muitas coisas para fazer, e quando paramos para orar parece que o mundo desce até nós.
Peça ao Senhor: "Purifica Senhor, renova, tira do meu coração toda e qualquer agitação, perturbação, inquietação, excessos de vaidades e coisas que perturbam o meu interior, para que o meu ser, o meu coração, tornem-se cada vez mais, um templo vivo para se encontrar Contigo, com a Sua graça".
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

#minisermao (24/11/17)

Os templos são lugares de oração, de silêncio e prece, de ritos de salvação; de dialogar com Deus mais do que falar sobre Deus. Às vezes, deixamos tanta conversa entrar em nossos templos, que ao final de uma celebração temos a sensação de que não rezamos. Trocamos muitas ideias, conversamos sobre muitas coisas e é como se Deus tivesse ficado na qualidade de espectador, quase ausente, na plateia. Deus é o nosso interlocutor, Ele está no meio de nós e nós somos uma assembleia de povo convocado, presidido por um sacerdote para celebrar um rito de salvação. Portanto, somos todos uma assembleia, voltada para Deus, o nosso Salvador. (Lc 19,45-48)
Pe. Joãozinho, Scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Sexta-feira da 33ª semana do Tempo Comum

A Igreja recorda hoje a memória de Santo André Dung Lac e companheiros, presbíteros, mártires vietnamitas, séc. XVIII e XIX.

Evangelho (Lc 19,45-48)

Naquele tempo, Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. E disse: "Está escrito: 'Minha casa será casa de oração'. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões". Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Lc 19, 45-48
Existem muitas pessoas que se vangloriam do fato de participar ativamente da Igreja, possuir ministérios ou ter um cargo importante na comunidade eclesial. Mas infelizmente, existem pessoas que usam do fato da pertença na comunidade para substituir as relações de serviço por relações de poder, para dominar, oprimir, buscar promoção pessoal e desvalorizar as outras pessoas que fazem parte da comunidade. A religião para essas pessoas é uma forma não de adorar ao Deus vivo e verdadeiro, mas sim de promover o culto a si próprio e buscar a satisfação dos seus próprios interesses. A esses diz Jesus: "sofrerão a mais rigorosa condenação". 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A todos que procedem retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.

#minisermao (23/11/17)

As lágrimas de Deus refletem as tragédias provocadas pelo mau uso da liberdade que Ele nos deu. Podemos ser vítimas de nossas escolhas erradas. Naquele dia Jesus estava entrando em Jerusalém e lá de cima olhou para a cidade e chorou e disse: "Ah, Jerusalém, que matas os profetas! Não estás enxergando o que te pode trazer a vida, a salvação, a solução dos teus problemas. Se continuares assim, vai ser destruída." Quantos pais e quantas mães tem lágrimas sobre as escolhas erradas de seus filhos; lamentos diante de erros iminentes. "Ah! Meu filho, se você soubesse o que vai te acontecer..." Transformemos as lágrimas em prece. (Lc 19,41-44)
Pe. Joãozinho, Scj.

Jesus é solidário com o nosso choro!

O choro de Jesus por Jerusalém é o mesmo de muitas mães pelos filhos. É o choro de muitas mulheres pelos seus casamentos. "Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar" (Lucas 19, 41).
Jesus amava Jerusalém, a sua cidade, Ele nasceu ali. Veja bem, Jerusalém foi a cidade construída pelo rei Davi, é o centro da fé de toda Israel. É onde está o templo, a imagem da Jerusalém Celeste.
Jesus amou sua cidade, mas não refiro aos prédios, edifícios, mas o Seu povo, os que ali vivem. Jerusalém com tudo o que era: com o povo, os governantes, chefes, líderes religiosos, e esses (os líderes) não foram capazes de acolher Jesus.
Se Jesus veio para apresentar a salvação a partir de Jerusalém, a cidade não O reconheceu, desprezou e matou o seu Rei, o seu Senhor.
O choro de Jesus por Jerusalém é o mesmo de muitas mães, que choram pelos seus filhos. É o choro de muitas mulheres pelos seus casamentos. É o choro de muitos de nós, quando investimos nossas vidas na evangelização, no bem e, frustramo-nos com aquilo que fazemos. Pois, não colhemos os melhores resultados.
Somos solidários com o choro de Jesus, e Ele é solidário com o nosso choro, com o clamor de muitos de nós: a mãe que sofre, o outro que passa por uma situação difícil na vida, aquele que sofre porque investiu a sua vida num relacionamento e frustrou-se, desgostou-se com aquilo.
Não somos os únicos frustrados no mundo; a decepção também faz parte da vida. O que depender do outro, compete somente a ele. Na vida a dois, a mulher dá tudo de si, e para dizer que não estou olhando somente para o lado das mulheres, às vezes, o homem dá tudo de si, mas se a outra parte não corresponde, fazer o quê?
Os pais dão o melhor de si, na criação dos filhos; esses crescem e, depois, tomam outro caminho. O que fazer? Não podemos ter medo ou receio de chorar ou lamentar diante das frustrações que temos na vida.
O Jesus que chorou e se frustrou diante de Sua cidade, porque ela não reconheceu o tempo da visita de Deus, é também,o choro que temos de ter quando não reconhecemos, não acolhemos as visitas que Deus faz em nossa vida.
Jesus foi consolado pelo Pai, ainda que tenha experimentado o féu mais amargo, a amargura da cruz, Ele teve todo o consolo de vida. Sejamos consolo, conforto e presença de Deus diante das agonias que muitos enfrentam, diante das circunstâncias da vida que não deram certo ou que causaram frustração.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quinta-feira da 33ª semana do Tempo Comum - A Igreja recorda hoje a memória de São Clemente I, Papa, mártir, +102, São Columbano, abade, +615

Evangelho (Lc 19,41-44)

Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 19,41-44.

Naquele tempo, quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: "Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Lc 19, 41-44 
A cidade de Jerusalém abre as suas portas para Jesus, mas não abre o seu coração. Não aceita as suas palavras e rejeita a sua doutrina, pois os seus olhos estão voltados para outra direção, a direção que a levará até a destruição e a morte. É necessário que abramos o nosso coração e reconheçamos que somos visitados pelo Deus da Vida e que rejeitar essa visita significa para nós trilharmos os caminhos da morte, resultado de uma vida de quem apenas está preocupado em olhar para seus interesses mesquinhos e não para os verdadeiros bens que são destinados a quem acolhe o Senhor e vive segundo os valores do Evangelho.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!

Só alcançamos a graça de Deus se corremos atrás!

Não faltará a graça de Deus para quem corre atrás, com o pouco ou o muito que tem. "As cem moedas renderam cinco vezes mais. O homem disse também a este: 'Recebe tu também o governo de cinco cidades'" (Lucas 19,18-19).
A parábola que escutamos, hoje, conta-nos que dez empregados receberam cem moedas de prata do patrão e ele disse: "Procurem negociar até que eu volte. Cuide das moedas que vocês receberam e as multipliquem".
Lembro-me de pessoas que tinham o velho hábito, algumas ainda têm, de colocar o dinheiro debaixo do colchão, porque não confiam no banco ou não sabem fazer uma aplicação para que renda alguma coisa, então, preferem deixar debaixo do colchão.
Antigamente, tínhamos o fenômeno da inflação desenfreada, galopante: um dinheiro que valesse um real, passavam-se alguns meses não valia mais nada. Então, esse era colocado debaixo do colchão, se fôssemos pegá-lo depois de 10 ou 20 anos não teríamos nada, pois ele só serviria para museu.  O dinheiro recebido foi simplesmente "enterrado".
Pode ser uma comparação monetária e econômica, já que, em muitas situações a economia rege as relações humanas, entretanto, Jesus está dizendo com essa parábola de que forma devemos administrar a graça, os dons, os talentos que recebemos de Deus.
Podemos ser displicentes, negligentes e, simplesmente, pegarmos a graça de Deus e colocá-la debaixo do colchão: "Está guardada. Ninguém mexe. Não estou correndo risco. Só eu mexo, está debaixo do meu colchão". Estamos dormindo em cima dos nossos talentos, estamos dormindo em cima da graça de Deus e não a estamos levamos, a crescer e a multiplicar.
Não me refiro somente as coisas religiosas, Deus quer que todos os nossos talentos sejam multiplicados, sejam religiosos ou não. É tão bonito ver quando uma pessoa, começa fazendo uma coisa pequena e depois a transforma num dom maior.
Vi pessoas que começaram do zero vendendo um picolé aqui, um doce acolá; depois serem capazes de ter uma indústria, uma fábrica. Outras, que não tinham a capacidade para ler e nem escrever, desdobrarem-se para aprender, e tornarem-se grandes médicos e profissionais da vida.
Não importa em que ponto você se encontra da sua própria vida, o que importa é não ficarmos escondendo dinheiro debaixo do colchão; escondendo o tesouro, o dom e o talento, precisamos correr atrás.
Diante de uma onda de desânimo que está por ai, muitos dizem: "Não consigo emprego. Não consigo nada na vida". Conseguiremos se a chave que nos move for a persistência, a insistência, a luta. É correr atrás.
Não faltará a graça de Deus para quem corre atrás, com o pouco ou o muito que tem. Vemos coisas maravilhosas, com pessoas que não se entregam ao desânimo, mas que correm atrás.
Se corrermos atrás para melhorarmos na vida, a graça de Deus nos acompanhará onde quer que estejamos.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo

#minisermao (22/11/17)

Somos ecos criativos do Criador. A criatividade é um dom maravilhoso para criar o novo; é um sopro de Deus em nós! É impressionante, aquela música não existia e depois daquele momento de inspiração passa a existir e todos cantam, é nova, é inédita, é criativa. Aquele quadro foi pintado há 300 anos e é novo inusitado. Aquela arquitetura, até mesmo aquela comida, a arte culinária criou o novo e você diz: "Ninguém cozinhava como minha vó, porque ela tinha uma criatividade incrível na cozinha." A criatividade é o sopro de Deus Criador em nós. (Lc 19,11-28)
Pe. Joãozinho, Scj

Comece o seu dia mais feliz meditando o Santo Evangelho da Quarta-feira da 33ª semana do Tempo Comum - A Igeja recorda hoje a memória de Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV

Evangelho (Lc 19,11-28)
 
Porque tu não depositaste meu dinheiro no banco?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 19,11-28.

Naquele tempo, Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. Então Jesus disse:
"Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: 'Procurai negociar até que eu volte'.
Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: 'Nós não queremos que esse homem reine sobre nós'. Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. O primeiro chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais'. O homem disse: 'Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades'.
O segundo chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais'. O homem disse também a este: 'Recebe tu também o governo de cinco cidades'. Chegou o outro empregado e disse: 'Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste'. O homem disse: 'Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros'. Depois disse aos que estavam aí presentes: 'Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil'. Os presentes disseram: 'Senhor, esse já tem mil moedas!' Ele respondeu: 'Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente'". Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Reflexão - Lc 19, 11-28 
Os dons que temos não nos pertencem, mas sim a Deus, que é o Senhor de tudo, de modo que os dons que recebemos de Deus devem ser ordenados para ele. Sendo assim, não podemos usar os nossos dons, nem mesmo os dons naturais, somente em vista da nossa realização e da nossa promoção pessoal, mas devemos colocá-los a serviço de Deus e dos nossos irmãos e irmãs, pois somente quando o dom se transforma em serviço é que ele é capaz de multiplicar e de produzir frutos em abundância, contribuindo, assim, para que o Reino de Deus cresça cada vez mais no meio dos homens.